Por um momento
Olho-me no espelho da vida
E vejo estampada no meu
corpo
Toda a fragilidade humana.
Aceito meus limites
Reconheço-me aprendiz no
viver,
Aprendiz no sofrer,
Faz parte, estou viva.
Choro, sofro, luto
Estou viva!
Busco o fio da meada
Onde foi que de mim, me
perdi?
Não importa, nem preciso
da resposta
Preciso apenas entender o
óbvio:
Para me reconstruir
Fez-se necessário me
desconstruir
Agora, não mais flor
Mas semente em solo fértil,
Broto.
Zezinha Lins