Vinícius olhou a porta
e viu nela poesia.
Porta que abre e fecha, como todas as portas.
Para cada pessoa de um jeito diferente:
O namorado, a cozinheira, o capitão...
Cada um com seu jeitinho ou seu jeitão.
Também
olhou uma casa
Imaginária? De botão? Quem sabe...
(depende da sua imaginação)
E viu nela poesia, por tudo o que ela não tinha:
teto, parede, chão...
Imaginária? De botão? Quem sabe...
(depende da sua imaginação)
E viu nela poesia, por tudo o que ela não tinha:
teto, parede, chão...
Por que então não olhamos
com esse olhar de poeta
as pessoas que nos cercam?
Veríamos nelas poesia,
obra divina, mesmo com imperfeições.
Se assim fosse...
A maldade sumiria no ar
Explodindo para sempre,
como bolhas de sabão.
com esse olhar de poeta
as pessoas que nos cercam?
Veríamos nelas poesia,
obra divina, mesmo com imperfeições.
Se assim fosse...
A maldade sumiria no ar
Explodindo para sempre,
como bolhas de sabão.
Zezinha
Lins