Nasci sem cor,
um prisma transparente.
base insegura,
altura indefinida,
vértices desencontradas,
arestas afiadas,
faces rosadas.
A vida
Conspirava a meu favor.
Enfim,
um pouco de luz
permeou os sonhos meus,
explodiram as cores,
ora quentes, ora frias.
Nasci sem cor
Hoje, polícroma sou.
Zezinha Lins
2 comentários:
OI, Zezinha. Passando por aqui pra agradecer sua visita ao meu blog e pra conferir as novidades. Sempre um belo espaço, agora repaginado. Parabéns, um beijo meu.
Linda inspiração!!
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