Vesti o
engano de uma tarde de verão.
Com o
frescor de uma manhã de primavera,
Realcei as
ilusões.
Lentamente
despertei,
Perdida num
emaranhado de inverdades.
Me recolhi,
noites frias de inverno.
Sem mais
ilusões,
Vivo cada
dia como se fosso o último.
Sem
arroubos, sem festim
Com solidez
e resguardo
Cultivo a
resistência,
Flor
espinhosa,
Preservada
de outros enganos
De outras
tardes de verão.
Zezinha Lins