O homem humilde com sua enxada na mão
Plantando a semente, cuidando da terra,
Com seus pés raízes fincados no chão.
Trabalha, trabalha... Enxuga o suor...
Sua sina é aceita... Sorri, assobia...
Esperando o dia da grande colheita.
Mal sabe este homem humilde e honesto
Que com o seu trabalho
O milagre da multiplicação também acontece,
E o Sol festejando vendo aquela imagem pura
Semelhança de Deus
Brilha e ilumina chamando a irmã chuva.
As mãos calejadas na cova enterra
Mais uma semente...
Semente que morrerá para então se transformar
No mais puro alimento.
Zezinha