quarta-feira, 30 de março de 2011

DEVANEIOS

A menina sonha no seu quintal
Entre flores, sol, água e devaneios

“Ah! Esse amor que não persiste
Simplesmente porque não existe
É apenas um sonho...
Esse amor que não abraça,
Que não afaga,
Que não aquece,
Que não aparece...
Ah, esse amor perdido no tempo
No vento, em algum lugar...”

Ela senta à sombra da árvore
Descansa da luta diária
Depois, como uma lagarta
Rasteja e recolhe-se em seu casulo
Mas há de vir o dia
Em que a menina sonhadora
Voará feliz
Como uma linda borboleta
A mais linda que alguém já viu.
Feliz daquele que conseguir um dia
Decifrar suas cores e seus mistérios,
Tornando realidade
Os sonhos da menina borboleta.

Zezinha Sousa