quarta-feira, 30 de março de 2011

DEVANEIOS

A menina sonha no seu quintal
Entre flores, sol, água e devaneios

“Ah! Esse amor que não persiste
Simplesmente porque não existe
É apenas um sonho...
Esse amor que não abraça,
Que não afaga,
Que não aquece,
Que não aparece...
Ah, esse amor perdido no tempo
No vento, em algum lugar...”

Ela senta à sombra da árvore
Descansa da luta diária
Depois, como uma lagarta
Rasteja e recolhe-se em seu casulo
Mas há de vir o dia
Em que a menina sonhadora
Voará feliz
Como uma linda borboleta
A mais linda que alguém já viu.
Feliz daquele que conseguir um dia
Decifrar suas cores e seus mistérios,
Tornando realidade
Os sonhos da menina borboleta.

Zezinha Sousa

sexta-feira, 25 de março de 2011

VERSOS MEUS

Nos meus versos eu me perco
Nos meus versos eu me encontro
Nos meus versos te procuro
Nos meus versos tu me encontras
Transformada em palavras
Mergulhada na poesia
Sinto a luz que se propaga
Penetrando na minha alma
Como fonte de energia.

Zezinha Sousa

domingo, 20 de março de 2011

UM DIA DE DOMINGO


 Vamos sair por ai, sem hora pra voltar
Sem compromisso com nada, nem com ninguém
Sentar num banco de praça e jogar conversa fora
Falar de coisas sérias, de coisas triviais,
Falar de amor, de sonhos...
Vamos sorrir... Cantarolar canções antigas...
Passear entre as flores,
Rodopiar num abraço apertado
Ver o sol se por, esperar a lua cheia
E se surgir uma estrela cadente
Fazer um pedido caliente.
E assim, felizes
Vamos nos encontrar de novo
E fazer de cada encontro
Um dia de domingo.

Zezinha Sousa

quarta-feira, 16 de março de 2011

SEXO FRÁGIL?

Somos flores, belas
Aparentemente frágeis
Mas somos flores vibrantes
Fortes...
De repente um vendaval
Machuca parte de nós
Quanto mais bate o vento
Mais perfume exalamos.

Beatriz e Zezinha

sexta-feira, 4 de março de 2011

PERSISTÊNCIA

Um pouco despetalada
Pela maldade alheia,
Mas viva e...
Deslumbrante!!!

Zezinha Sousa

terça-feira, 1 de março de 2011

COLCHA DE RETALHOS/ VIDA


Tenho um retalho na mão

Um retalho diferente...

Um tecido áspero, feio.

Mas está na minha mão

E não posso jogá-lo fora,

A mim pertence...

O que faço com ele?

Em que lugar da minha colcha 

Devo costurá-lo?

Deus, ajuda-me a descobrir...



Zezinha Sousa