Pernambuco e Alagoas
Quanta dor...
O céu chora sem parar
O chão seco e empoeirado
Agora parece mar.
A simplicidade, a humildade
O desalento, a perda
Emergem das águas sujas
E Já não permitem sonhar
Pessoas tristes
Rostos desnorteados
Corações dilacerados
Arrancam de dentro de si
Um fio de esperança
Em que possam se agarrar
Esperança que brota da fé
De uma gente sofrida, sim
Mas que nem a seca nem a chuva
Jamais conseguirá destruir.
Zezinha Sousa