segunda-feira, 28 de junho de 2010

LÁGRIMAS DO CÉU


Pernambuco e Alagoas



Quanta dor...

O céu chora sem parar

O chão seco e empoeirado

Agora parece mar.

A simplicidade, a humildade

O desalento, a perda

Emergem das águas sujas

E Já não permitem sonhar

Pessoas tristes

Rostos desnorteados

Corações dilacerados

Arrancam de dentro de si

Um fio de esperança

Em que possam se agarrar

Esperança que brota da fé

De uma gente sofrida, sim

Mas que nem a seca nem a chuva

Jamais conseguirá destruir.



Zezinha Sousa